Deputados do PMDB que votaram contra Temer dizem não crer em punição
Deputados peemedebistas que votaram contra Michel Temer na sessão da Câmara da última quarta-feira (2) dizem não crer em punição por terem descumprido a ordem da cúpula partidária, que fechou questão pela rejeição da denúncia contra o presidente.
Na sessão, os deputados rejeitaram por, 263 votos a 277 , o envio para o Supremo Tribunal Federal da denúncia de corrupção passiva contra o presidente apresentada pela Procuradoria Geral da República.
Dentre os 227 favoráveis à investigação de Temer no Supremo, estavam os seguintes deputados do PMDB, cuja bancada na Câmara tem 63 parlamentares
Na véspera da sessão, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que haveria "consequências" para os deputados que desobedecessem a decisão partidária e votassem contra Temer. Em julho, antes do recesso parlamentar, a executiva do PMDB decidiu punir os deputados que se posicionassem contra o presidente, atitude inédita na história da legenda. As sanções podem variar de advertência e perda de cargos até a expulsão da sigla.
Quadro histórico do PMDB, o deputado Jarbas Vasconcelos (PE) afirmou que não tem receio e nem acredita que será punido pela direção da legenda. Para ele, uma eventual punição seria uma medida “extravagante” e “inadequada”.
“Eu acho que isso [punição] seria uma medida perniciosa, altamente antidemocrática. Um partido é isso. Um partido como o PMDB tem muitas convergências, mas muitas divergências também. E as divergências sempre foram respeitadas”, declarou Jarbas Vasconcelos.
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