domingo, 3 de dezembro de 2017

Coreia do Norte diz que Trump está “suplicando por uma guerra nuclear”

O presidente dos Estados Unidos e seu governo estão “suplicando por uma guerra nuclear”, declarou o Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte, em nota divulgada neste sábado, segundo informações da rede de notícias CNN. 

Trump está “montando um jogo nuclear extremamente perigoso na Península Coreana”, disse um porta-voz do ministério norte-coreano, em comunicado escrito que também chama o presidente americano de “demônio nuclear” e “destruidor da paz global”.

Segundo a CNN, os comentários foram emitidos antes de um exército militar em conjunto dos EUA e da Coreia do Sul, que deve iniciar na segunda-feira.


Dia da Consciência Negra

 O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo território nacional no dia 20 de novembro e representa a luta dos negros contra a discriminação racial. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro "Zumbi", que lutou contra a escravidão no Brasil.

A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações que sucederam a época de escravidão sofreram diversos níveis de preconceito.
História
As diversas nações africanas não se reconheciam como negros, e sim como Bantos, Haúças, Niams, Fulas, Kanembus, etc.
Os primeiros africanos trazidos para o Brasil como escravos chegaram aqui em 1532. A abolição do tráfico negreiro deu-se em 1850, pela Lei Eusébio de Queiroz. Após a abolição formal da escravidão no dia 13 de maio de 1888, a busca da "liberdade" e da igualdade por direitos dos negros jamais cessou.
O sentimento de discriminação sentido por todos os lados tornou o negro excluído da sociedade, da educação e assim, marginalizado no mercado de trabalho. Essa exclusão foi aos poucos se diluindo. O negro encontrava lugar nos esportes e artes, mas não tinha acesso à universidade, por exemplo. Deste modo, a população negra optou por uma celebração simbólica dessa luta constante para sua libertação.

TROPICÁLIA


O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.

Os tropicalistas deram um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A música brasileira pós-Bossa Nova e a definição da “qualidade musical” no País estavam cada vez mais dominadas pelas posições tradicionais ou nacionalistas de movimentos ligados à esquerda. Contra essas tendências, o grupo baiano e seus colaboradores procuram universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos da cultura jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica.

Ao mesmo tempo, sintonizaram a eletricidade com as informações da vanguarda erudita por meio dos inovadores arranjos de maestros como Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzela. Ao unir o popular, o pop e o experimentalismo estético, as idéias tropicalistas acabaram impulsionando a modernização não só da música, mas da própria cultura nacional.

Semana de Arte Moderna

Origens
Mário de Andrade (primeiro à esquerda, no alto), Rubens Borba de Moraes (sentado, segundo da esquerda para a direita) e outros modernistas em 1922, dentre os quais (não identificados) Tácito, Baby, Mário de Almeida e Guilherme de Almeida e Yan de Almeida Prado.
A Semana de Arte moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. As novas vanguardas estéticas surgiam e o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras. Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. A Semana de Arte Moderna se encaixa no contexto da República Velha (1889-1930), controlada pelas oligarquias cafeeiras - as famílias quatrocentonas - e pela política do café com leite (1898-1930). O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a república e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.
Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano, órgão do partido governista paulista, em 29 de janeiro de 1922.
Vanguardas
A nova intelectualidade brasileira dos anos 10 e 20 viu-se em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XIX ainda em moda no país. Havia algumas notícias sobre as experiências estéticas que ocorriam na Europa no momento, mas ainda não se tinha certeza do que estava acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar.
O principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida se dava no campo da literatura (e da poesia, em especial). Exemplares do futurismo italiano chegavam ao país e começavam a influenciar alguns escritores, como Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida.
A jovem pintora Anita Malfatti voltava da Europa trazendo a experiência das novas vanguardas, e em 1917 realiza a que foi chamada de primeira exposição modernista brasileira, com influências do cubismo, expressionismo e futurismo. A exposição causa escândalo e é alvo de duras críticas de Monteiro Lobato, o que foi o estopim para que a Semana de Arte Moderna tivesse o sucesso que, com o tempo, ganhou.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Rosa Weber nega autorização para universitária com dois filhos fazer aborto

A ministra do STF Rosa Weber (Foto: Reprodução, TV Justiça)
Relatora do processo que pede a descriminalização do aborto, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de uma universitária para interromper a gravidez sem o risco de ser investigada ou punida criminalmente pela Justiça.
O pedido foi apresentada ao tribunal pelo PSOL em uma ação na qual o partido quer garantir às mulheres o direito de interromper a gestação. Para a sigla, a criminalização do aborto viola princípios e direitos fundamentais garantidos na Constituição.
Atualmente, a legislação permite o aborto apenas em casos de estupro e quando a mãe corre risco de vida. O supremo também permitiu em casos de feto anencéfalo.
O PSOL argumentava na ação – com pedido de liminar (decisão provisória) – que Rebeca, que é estudante de direito, já tem dois filhos – de 9 e 6 anos –, recebe salário de R$ 1,2 mil em um emprego temporário no IBGE que vai até fevereiro de 2018 e paga R$ 600 de aluguel na casa em que mora com as crianças. Separada do pai deles, recebe pensão que varia entre R$ 700 e R$ 1 mil por mês.
O partido ponderou ainda à Suprema Corte que era necessário conceder uma liminar para autorizar o aborto porque uma ação comum na Justiça poderia demorar, ultrapassando o período em que é mais seguro interromper a gravidez. A sigla deu como exemplo um habeas corpus que chegou ao tribunal em 2003, mas que perdeu o objeto porque o julgamento ocorreu após o nascimento da criança.
No despacho em que rejeitou dar a liminar para a estudante, a ministra do STF ressaltou que essa ação não é a adequada para resolver o caso de apenas uma grávida. Rosa Weber tomou a decisão no dia 24 de novembro, mas o despacho só foi disponibilizado no sistema do tribunal nesta quarta-feira (29).
Apesar de a magistrada ter negado a liminar, o assunto ainda terá que ser analisado pelo plenário do Supremo, em data ainda indefinida.
Nesta ação, Rosa Weber já pediu para a Presidência da República, o Senado, a Câmara dos Deputados, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestarem sobre a questão.

Descriminalização do aborto

O PSOL pediu ao Supremo que o aborto não seja mais considerado crime nas hipóteses previstas no Código Penal. Além disso, a sigla quer a suspensão de prisões em flagrantes, inquéritos e qualquer processo contra mulheres que tenham feito aborto nas primeiras 12 primeiras semanas de gravidez.
Na ação que solicitava uma liminar para a estudante universitária, o partido narrou que Rebeca fazia uso de contraceptivo injetável a cada três meses, mas após seis anos de uso, ganhou peso e desenvolveu mal-estar circulatório. Assim, em setembro, procurou o serviço público de saúde para buscar alternativas – o ex-marido não quis realizar vasectomia por receio de afetar a saúde sexual.
No Sistema Único de Saúde (SUS), ela disse que gostaria de usar um dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, mas foi encaminhada para exame de ultrassonografia. Por causa do período menstrual, não pôde fazer o exame, remarcado para dezembro deste ano. Nesse intervalo, teve uma única relação sexual com o ex-marido e engravidou.
Para tentar convencer Rosa Weber a conceder a liminar, o PSOL argumentava que o pai do bebê, Vanderlei Silva Júnior, tem a mesma opinião e considera que interromper a gestação é o melhor para o bem-estar familiar e projeto de vida dos dois e dos filhos. O partido também ressaltava que Rebeca não quer violar a lei ou arriscar a vida num aborto clandestino, considerando que tem outros dois filhos dependentes.

Sobe para dois número de mortos por raiva humana na mesma família, no AM

 A menina de 10 anos que estava internada em Manaus com quadro de encefalite viral morreu, informou a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam). A criança teve o diagnóstico de raiva humana confirmado e morreu duas semanas após o irmão, pela mesma doença. Esses são os primeiros casos registrados no Amazonas desde 2002, quando duas pessoas morreram em decorrência do vírus rábico.

No dia 22 de novembro, a garota havia iniciado um tratamento experimental Fundação de Medicina Tropical (FMT), em Manaus, com o uso de antivirais, autorizado pelo Ministério da Saúde. No entanto, de acordo com o médico infectologista da FMT, Antônio Magela, as chances de sobrevivência da garota eram mínimas.
"O estado dela, desde que deu entrada na unidade, era gravíssimo. Infelizmente, a letalidade da doença é de 99,9%", informou Magela.
Segundo o médico, a menina apresentou na manhã deste sábado (2) instabilidade hemodinâmica com parada cardio-respiratória.
A suspeita de raiva humana foi levantada por conta do histórico dos pacientes com mordida de morcego. Familiares relataram que os irmãos haviam sido atacados pelo animal na comunidade Tapira, no Rio Unini, zona rural de Barcelos, onde residiam.
"É uma doença rara no País, assim como não é comum a transmissão por morcegos, o que deve ser investigado", disse o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Bernardino Albuquerque.
A prevenção contra a raiva humana se dá por meio de uso de soro e vacina. O tratamento da doença é feito em quatro doses. Equipes da Secretaria de Saúde de Barcelos estão na região do Unini para realizar vacinação nas pessoas feridas por morcegos nos últimos doze meses.
Um grupo da FVS-AM também esteve no local e capturou morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundu. Os animais foram coletados em todas as comunidades que tiveram ocorrências de mordidas, na região do Uini.

Lista dos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922



Introdução
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A Semana de Arte Moderna de 22 foi realizada entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922. Teve a participação de diversos artistas de várias áreas (música, artes plásticas, literatura e arquitetura).



Artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922


Artes Plásticas

- Anita Malfatti (pintora)
- Di Cavalcanti (pintor)
- Vicente do Rego Monteiro (pintor)
- Inácio da Costa Ferreira (pintor)
- John Graz (pintor)
- Alberto Martins Ribeiro (pintor)
- Oswaldo Goeldi (pintor)
- Victor Brecheret (escultor)
- Hidelgardo Leão Velloso (escultor)
- Wilhelm Haarberg (escultor)LLLረ

Literatura

- Mario de Andrade (escritor)
- Oswald de Andrade (escritor)
- Sérgio Milliet (escritor)
- Plínio Salgado (escritor)
- Menotti del Picchia (escritor)
- Ronald de Carvalho (poeta e político)
- Álvaro Moreira (escritor)
- Renato de Almeida (escritor)
- Guilherme de Almeida (escritor)
- Ribeiro Couto (escritor)

Música

- Heitor Villa-Lobos (músico)
- Guiomar Novais (músico)
- Frutuoso Viana (músico)
- Ernâni Braga (músico)

Arquitetura

- Antônio Garcia Moya (arquiteto)
- Georg Przyrembel (arquiteto)

Outras áreas

- Eugênia Álvaro Moreyra (atriz e diretora de teatro)