Surge nos Estados Unidos e na Inglaterra em 1955 e se converte em estilo característico nos anos 60.
O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utilizado pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da Segunda Guerra Mundial. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes produzia o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol.
Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda. Já que tanto o gosto como a arte têm um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando-a, pois se utilizava de objetos próprios e populares.
Suas principais características são:
- Linguagem figurativa e realista referindo-se aos costumes, ideias e aparências do mundo contemporâneo;
- Temática extraída do meio ambiente urbano das grandes cidades, de seus aspectos sociais e culturais: história em quadrinhos, revistas, jornais sensacionalistas, fotografias, anúncios publicitários, cinema, rádio, televisão, música, espetáculos populares, elementos da sociedade de consumo e de conveniências (alimentos enlatados, geladeiras, carros, estradas, postos de gasolina, etc.);
- Ausência de planejamento crítico: os temas são concebidos como simples motivos que justificam a realização da pintura;
- Representação de caráter inexpressivo, preferencialmente frontal e repetitiva;
- Combinação da pintura com objetos reais integrados na composição da obra como flores de plástico, garrafas, etc., como uma nova forma dadaísta em consonância aos novos tempos;
- Formas e figuras em escala natural e ampliada (os formatos das imagens em quadrinhos de Lichtenstein);
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